quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Por que ensinar programação na escola?



Foto: Shutterstock

As melhores ferramentas e as novidades sobre o uso das TIC na sala de aula


Muitos professores só de ouvirem falar em fazer uso das Tecnologias da Comunicação e Informação (TIC) já começam a suar frio. Agora imagine se a sugestão for ensinar programação? Antes que você pare de ler, adiantamos que o bicho não é tão feio quanto parece e – pasmem – em algumas situações você pode ensinar a programar sem ter que usar um computador.  Para perder o medo e ajudar a ter coragem para dar os primeiros passos no assunto, Charles Niza, mestre em engenharia da computação e consultor em tecnologias educacionais, responde algumas perguntas que muitos de vocês já devem ter feito sobre o assunto.
Por que ensinar programação na escola?
“O ensino de programação para crianças e adolescentes tem crescido exponencialmente no Brasil e no mundo. Além do surgimento de escolas especializadas, muitos colégios têm a proposta em suas atividades curriculares. O ensino de programação é importante porque estimula a criatividade, a autonomia e desenvolve o raciocínio lógico e a capacidade de resolução de problemas e trabalho em equipe, habilidades muito valorizadas no século 21.”
Como essa linguagem pode ajudar no ensino das diferentes disciplina?
“A programação pode estar nas escolas de diversas maneiras. É possível ensinar programação ou ensinar com programação. Em algumas escolas, ela faz parte da grade curricular como uma disciplina à parte. Em outras, como atividade complementar, realizada em oficinas no contraturno, geralmente uma ou duas vezes por semana. Há professores que utilizam a programação como ferramenta para trabalhar conteúdos e explorar determinados temas. Quando ensinada de forma contextualizada, a programação pode ser uma grande aliada no ensino das disciplinas básicas, como português e matemática. Um professor de matemática, por exemplo, pode utilizar a programação no estudo do espaço e das formas no campo da geometria e no estudo dos números e das operações no campo da aritmética. Enquanto um professor de língua portuguesa, por sua vez, pode utilizar a programação como ferramenta de suporte no processo de alfabetização e letramento. Independentemente da forma, o importante é que o ensino de programação nas escolas não seja visto como fim em si mesmo, mas como uma nova forma de expressão e principalmente, como uma maneira de aumentar a aproximação e o envolvimento do aluno com o conhecimento.”
Posso ensinar programação sem saber programar?
“Para ensinar programação para crianças, o professor não precisa ser programador ou especialista, basta ter afinidade com informática, interesse pelo tema e vontade de aprender. O primeiro passo é buscar conhecer e explorar ferramentas que foram desenvolvidas para o ensino de programação para crianças. Elas são simples e fáceis de serem aprendidas. Muitas delas são gratuitas e estão disponíveis em português. É o caso do Scratch. Com o ele, qualquer professor, mesmo sem conhecimento prévio, pode ensinar programação para crianças de forma simples e intuitiva. Por meio de blocos de comandos que se encaixam como se fossem peças de Lego, o Scratch permite a criação de jogos, animações e histórias interativas que podem ser facilmente disponibilizadas no site do projeto e compartilhadas com crianças de outras escolas. A ferramenta ajuda a dar forma à imaginação. Aí, o limite é a criatividade.”
Minha escola não tem muito acesso à tecnologia. Como faço?
“Existem diversas iniciativas que têm por objetivo facilitar a introdução do ensino de programação nas escolas. Muitos sites disponibilizam gratuitamente materiais de apoio com diversas atividades offline para estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico e do pensamento computacional sem que seja necessário utilizar computadores ou depender de acesso à Internet. É o caso dos movimentos Programaê Code.org, que têm por objetivo desmistificar e democratizar o aprendizado de programação. Para isso, eles disponibilizam em seus sites uma série de atividades desplugadas, justamente para professores que desejam ensinar programação, mas, não dispõem de muito acesso à tecnologia nas escolas onde lecionam.”

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

http://tecciencia.ufba.br/isaquedesantana/tecciencia/imagem-1-.jpg
fonte: http://tecciencia.ufba.br/isaquedesantana/tecciencia/imagem-1-.jpg

Avaliação heurística da rede social educacional TecCiencia

Jean Rosa, Anna Friedericka Schwarzelmüller, Ecivaldo Matos. Departamento de Ciência da Computação da UFBA

As redes sociais virtuais tem tomado espaço no Brasil,deixando o país no topo dos índices de pesquisas de utilização dessas tecnologias. O TecCiencia tem como proposta ser um ambiente educacional baseado em redes sociais virtuais onde os alunos e professores constroem o conhecimento através da colaboração. Este artigo tem como objetivo apresentar a avaliação da qualidade da interação humano-computador do TecCiencia por meio da técnica de avaliação heurística proposta por Nielsen. Esse método foi escolhido por possuir sinergia com as heurísticas de ensino-aprendizagem.
Dentre os resultados, foram identificados problemas de usabilidade
que podem influenciar as interaçõe s pedagógicas e, consequentemente,
a aprendizagem. Essa avaliação apresentou subsídios para o redesign de
interação do ambiente.

Você pode conferir o artigo inteiro através desde link!

fonte: LDB DCC UFMG

Programa Onda Digital - UFBA

 http://mundodabiologia.com.br/wp-content/uploads/2012/03/onda-di.jpg

O Programa Onda Digital (POD) foi criado em 2004, sob a coordenação do Departamento de Ciência da Computação (DCC) do Instituto de Matemática, como um programa permanente de extensão da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Contribuir com a inclusão sociodigital na Bahia, envolvendo a Universidade em ações educativas e de difusão da filosofia do Software Livre.

Princípios e Valores

  1. Construção Coletiva
  2. Comprometimento
  3. Solidariedade
  4. Transparência
  5. Proatividade
  6. Respeito

Relevância na Extensão Acadêmica

O Programa Onda Digital atua de forma colaborativa, incentivando a interdisciplinaridade com o envolvimento de profissionais de computação, professores, funcionários e estudantes da UFBA de diferentes unidades de ensino da universidade atuando como estudantes-educadores. Para os estudantes da UFBA, espera-se proporcionar uma formação profissional integral, atentando para seu papel social e permeando diversas áreas do conhecimento como computação, educação, comunicação, entre outras. Além de promover ações educativas complementares, focando os aspectos pedagógicos e sociais, a participação no Programa Onda Digital estimula o aprimoramento técnico desse profissional, com uso e desenvolvimento de software livre.
As ações do Programa têm propiciado o desenvolvimento não somente de trabalhos de extensão, mas também de iniciação científica e de conclusão de curso em Computação e Educação, bem como nas áreas de Inclusão Digital e Informática na Educação. A integração de estudantes universitários com os jovens de comunidades em vulnerabilidade socioeconômica (alguns destes com bolsa de Iniciação Científica Júnior), para a execução dos projetos, permite a Universidade desenvolver seu papel de extensão quebrando a frieza das teorias, assim, edificando novos paradigmas na educação.